4 de novembro de 2011

O jornalismo nas novas midias


Ao contrario do que muitos pensam, os jornalistas brasileiros ainda preferem o youtube como ferramenta de trabalho do que o facebook e o twitter.
Segundo o estudo, que ouviu 80 profissionais, a maioria em cargos de chefia, 89% dos jornalistas usam o YouTube/Vimeo para fins pessoais e profissionais. O Twitter e Facebook aparecem empatados com 80% da preferência. O Google+, lançado há menos de 5 meses, já conquistou 61% dos jornalistas. O Flickr/Instagram aparece com 33%, Linkedin com 28%, Orkut, 26%, Foursquare/Gowalla 16% e Tumblr 10%.
A pesquisa feita pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) também mostra que 68% dos jornalistas são incentivados a usar as redes profissionalmente. 93% dos jornalistas também usam esses ambientes virtuais para encontrar fontes e cases. Apesar de o uso ser incentivado nas redações, 70% das empresas de comunicação já admitiram que tiveram que advertir ou demitir profissionais pelo uso incorreto das redes.
Acredito que o impacto das redes sociais no jornalismo,  se deva a interação e o resultado rápido que determinada informação oferece nos clientes, telespectadores ou leitores. Sendo que também o seu custo é inferior aos das midias convencionais. ( Rádio, TV, Jornal, etc.).

3 de novembro de 2011

O Palhaço: o picadeiro em uma tela de cinema


Desde que me entendo por gente sou fã do Selton Mello. Lembro-me até hoje do primeiro trabalho que vi dele. Caramuru, a história do descobrimento do Brasil. Ali parecia apenas uma previsão do sucesso que estaria por despertar no cinema nacional.
Enfim, na noite desta quarta- feira (2) fui assisti-lo em seu mais novo trabalho: O Palhaço; Um filme que leva o picadeiro para uma enorme tela branca. Senti-me uma criança novamente vendo sua trupe predileta de circo fazer piruetas, enquanto que os palhaços me faziam rir.
Em tempos que parece estar esquecida a verdadeira arte circense, Selton Mello apareceu com uma trupe formada por grandes atores e me lembrou a pureza e porque não dizer a beleza que era assistir um palhaço fazendo graça.  Ouso até, depois do encantamento que me causou tal filme, compará-lo a um trecho de uma música: "Que o palhaço é. No grande circo apenas o ladrão. Do coração de uma mulher."
Selton conquistou meu coração com sua atuação impecável de palhaço. As vezes confesso que me lembrava um pouco um dos grandes clowns da história: Charles Chaplin. Mas não só Selton Mello teve uma atuação brilhante, mas Paulo José também soube encarnar a verdade que um palhaço tras em sua alma.
A luta para sobreviver e mesmo assim ter que fazer os outros rirem é algo que foi muito bem representado na trama. O picadeiro, terrenos baldios, a trupe circense chegando na cidade, tudo eram de causar comoção a quem já viveu isso.
Nada tenho a declarar sobre o filme a não ser dizer que sinceramente merece ser aplaudido de pé tal obra prima, que de tão bela posso considerar sem medo de me parecer exagerada, uma poesia recitada em uma grande tela. Poesia esta que ao meu ver merecia até um Oscars. Mas, de qualquer forma o reconhecimento para um artista ainda é sua maior premiação. Então, quero deixar aqui registrado meu reconhecimento a um filme que soube trazer de volta a simplicidade da graça que um palhaço possui.


O gato bebe leite, o rato come queijo e o cinema brasileiro? Marca história!

1 de novembro de 2011

Uma dose de Cazuza e um algo mais que me dê alegria

Falar de Cazuza pra mim é algo bem pessoal. Toda vez que escuto suas canções o considero não apenas como um ótimo interprete e um poeta incompreendido de sua geração, mas sinto como se ele estivesse ao meu lado, por perto,  entendendo tudo que se passa.
Com isso Cazuza se tornou não só o meu ídolo, como uma “companhia” tanto nas horas boas como nas ruins da vida.
Ele era louco, vivia como bem entendia e por conta disso o perdemos. Mas mesmo que a sociedade o julgue o pior dos exemplos, Cazuza morreu falando de amor e contradizendo totalmente a teoria de que não se pode ser poeta quando se ama alguém. Até porque,  ele amava o que fazia, com quem fazia e para quem fazia. Eis o segredo de seu sucesso.
E enquanto ele diz em Ideologia que seus heróis morreram de overdose, eu digo que o meu morreu de HIV,  mas viveu intensamente cada minuto da sua vida, deixando para a história um legado que lhe daria a alcunha de poeta e o eternizaria na mente de cada um dos seus fãs durante varias gerações seguintes. 

Cazuza, agora só queria  dizer que te amo, tanto!



Cantando a gente inventa.
Inventa um romance, uma saudade, uma mentira...
Cantando a gente faz história.
Foi gritando que eu aprendi a cantar:sem nenhum pudor, sem pecado. 
Canto pra espantar os demônios, pra juntar os amigos.
Pra sentir o mundo, pra seduzir a vida.
Cazuza

31 de outubro de 2011

Halloween: simbolos e significado


Toda cultura, seja ela pagã ou não, possui simbolos. Esses simbolos além de servirem como representação, possui significados. E como hoje comemora-se o Halloween, festa que na sua origem era um festival que maracava o fim do verão no calendário celta, resolvi procurar os significados dos simbolos do Halloween.

As bruxas:  são as principais simbologias dessa festa. As histórias contam que as bruxas participavam de festas realizadas pelo diabo, que normalmente eram realizadas em 30 de abril e 31 de outubro. Tal crença chegou aos Estados Unidos por seus colonizadores e a partir daí se espalhou por todo o mundo, tomando várias formas diferentes.

As abóboras e velas: as abóboras simbolizam fertilidade e sabedoria, enquanto as velas servem para iluminar o caminho dos espíritos. Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber e que se encontrou com o diabo no dia em que bebeu em demasia. Esperto, aprisionou o diabo em vários locais até o dia em que, de tanto beber, morreu. Sua entrada no céu foi negada e no inferno também, já que humilhava o diabo em vida. A partir daí a alma de Jack passou a perambular pelo mundo. As abóboras iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e iluminar seu caminho.

O gato Preto: é um símbolo ligado às bruxas, pois elas conseguem se transformar em gatos. Outras superstições acerca dos gatos são que esses são fontes de azar e que também são espíritos de pessoas mortas.

Travessuras ou gostosuras: é uma brincadeira existente desde o século IX. Neste período as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para entregar às crianças que, devidamente fantasiadas, batiam de porta em porta para pedir os bolos. Em troca de cada pedaço de bolo, a criança se comprometia a rezar pela alma de um parente de quem lhe ofereceu.

A vassoura: é um símbolo do poder feminino em limpar tudo aquilo que traz consequências negativas para a vida, como eletricidade e pensamentos negativos.

O morcego: simboliza a visão que ultrapassa as aparências e consegue ver o íntimo das pessoas.

A maçã: fruta associada aos deuses do amor, é utilizada na festa como símbolo de vida.

► As cores mais usadas na festa de halloween também possuem significados que fazem a diferença na noite dos santos:
 
Laranja: cor que traz vitalidade, energia e força. Acreditam que os espíritos se aproximavam dos que estavam de laranja para lhe sugar as energias.
 
Preto: cor predominante dos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes do mestre das trevas.
 
Roxo: simboliza a magia presente em toda a comemoração de halloween.


Fontes - Wikipedia e Brasil escola

Carlos Drummond de Andrade: 109 anos de um modernista brasileiro

Em tempos onde não se diz mais meu amor, Carlos Drummond de Andrade seria considerado um careta apaixonado. Apesar de o proprio Drummond não dar muita vazão para as datas, demostrado muito bem no poema O tempo passa? Não passa -  “São mitos do calendário tanto o ontem como o agora, e o teu aniversário é um nascer toda a hora…”, hoje, quando o autor completaria 109 anos, foi instituido o dia 'D' em sua homenagem, com direito até a site < http://diadrummond.ims.uol.com.br/ > lançado no inicio do mês.
Mas, meu poema predileto de Drummond se chama Anoitecer.  Publicado no livro a Rosa do Povo, este poema foi o ponta pé inicial  para minha curiosidade e gosto pela vida e obra deste poeta modernista mineiro.

Anoitecer
(Carlos Drummond de Andrade)

É a hora em que o sino toca,
mas aqui não há sinos;
há somente buzinas,
sirenes roucas, apitos
aflitos, pungentes, trágicos,
uivando escuro segredo;
desta hora tenho medo

É a hora em que o pássaro volta,
mas de há muito não há pássaros;
só multidões compactas
escorrendo exaustas
como espesso óleo
que impregna o lajedo;
desta hora tenho medo.

É a hora do descanso,
mas o descanso vem tarde,
o corpo não pede sono,
depois de tanto rodar;
pede paz - morte - mergulho
no poço mais ermo e quedo;
desta hora tenho medo.

Hora de delicadeza,
gasalho, sombra, silêncio.
Haverá disso no mundo?
É antes a hora dos corvos,
bicando em mim, meu passado,
meu futuro, meu degredo;
desta hora, sim, tenho medo

~♠~