Na tarde desta quinta-feira (5), foi aprovada por unânimidade a equiparação de direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais, resumindo, a união homoafetiva. Sendo assim, a herança por morte do parceiro, acesso a plano de saúde e até pensão alimentícia se tornam benefícios legais de casais de mesmo sexo. Enfim...
Para quem me conhece sabe que sou contra a toda e qualquer forma de preconceito, seja ela, sexual, religiosa, racial, etc, até porque, já vivenciei tal coisa e sei o quanto uma palavra ou uma ação tem força perante a um ser humano. Pelo menos naqueles que tem sentimentos.
Vai parecer melodrama ou clichê para alguns, mas para mim a unica coisa que de fato interessa não é se um homem gosta de um homem ou de uma pessoa do sexo oposto, o que importa de fato é o sentimento verdadeiro que há numa relação, resumindo em miudos, o amor.
O amor pra mim nada mais é do que um sentimento único, não importa a quem é dedicado ou a forma a qual ele é exposto, o problema é que infelizmente vivemos numa sociedade totalmente primitiva, onde, querendo ou não, os fundamentos, ideologias ou doutrinas religiosas ainda imperam na mente do povo.
Um exemplo disto é a opinião da CNBB sobre o caso. Segundo ela a união entre casais do mesmo sexo é uma destriução dfa família. Ok! Se for assim, chega de padres, papas, bispos, arcebispos e afins. Pois, até onde sei esses que servem a igreja não podem se casar, e isso segundo minha concepção, também não é destruir a familia CNBB?!
Enfim, não quero entrar no âmbito religioso da coisa, pois, como bem disse meu professor, discutir religião, futebol e gosto numa sociedade totalmente fechada a argumentação e a ouvir como a nossa é pura perca de tempo. Mas, hoje a vitória foi do respeito. STF provou que ainda há esperanças deste país evoluir não só economicamente, mas culturalmente.
Esperanças, pois, ainda falta um passo maior a ser dado: a sociedade evoluir e respeitar o próximo. Até porque ninguém é obrigado a aceitar a opinião ou opção do outro, mas não é por isso que devemos julgar, agredir ou desrespeitar alguém por não se encaixar em nossos conceitos.
Esperanças, pois, ainda falta um passo maior a ser dado: a sociedade evoluir e respeitar o próximo. Até porque ninguém é obrigado a aceitar a opinião ou opção do outro, mas não é por isso que devemos julgar, agredir ou desrespeitar alguém por não se encaixar em nossos conceitos.