Me perdoe produção. Infelizmente escolhi me apaixonar pelo improvável, impossível, inalcançável. Mesmo tendo alguém em minhas mãos, tenho essa mania de desejar o que não me foi dado. De querer sempre logo aquilo que não posso. Gosto do mais difícil e quanto mais for, mais me excita. Tenho ídolos antigos. Gente que de certa forma me acompanha ao longo da minha vida. O que posso dizer? sou apaixonada por cada um deles. E esse mês resolvi tirar um pouco do meu tempo a um deles. Não o mais importante, mas o único capaz de me fazer imaginar um mundo onde as coisas impossíveis são capazes de se tornarem real. Não me importo com a opinião de quem quer que seja sobre ele, até porque se opinião nos levasse a algum lugar não se chamava opinião e sim conselho. E até mesmo conselhos sobre ele faço questão de ignorar. Gosto dele e ponto. Bom, não é bem ponto, mas tenho meus motivos. Motivos que alguns revelo, outros nem em sonho. São muito meus para ficar contando-os assim. Prefiro guarda-los a quem realmente mereça saber. Ou seja, ele. John, o ''Pirata mãos de tesoura''. Por sinal, esse tem sido meus sonhos durante todas essas noites desses dias de férias que me dediquei a essa paixão que é ele, o cinema, e seus momentos de música.
Aí acordo e faço desses sonhos com ele uma das minhas dez coisas impossíveis do dia. Coisas impossíveis que eu acredito que um dia vão se tornar tão possíveis a ponto de se tornarem inacreditáveis.
Venho sonhando com um palco nosso, um encontro, um apertinho de mão, um 'Hello' com aquela voz que só o Rickman supera, com qualquer coisa que ele seja o centro do momento. Trocaria o meu hoje para ter isso amanhã, se assim eu pudesse. E hoje, alias, ele está na minha cidade predileta, Londres. La bella, Londres, Inglaterra. Cidade que passei minha melhor semana de 2011. Saudades céu cinza, garoa do dia e um sol tímido escondido por algumas nuvens.
''Por GOD! Como é lindo!!'' Falava para mim mesma enquanto olhava imagens de seus encontros com crianças por onde passou para divulgar seu mais novo trabalho que eu, como fã ( Boba por sinal, mas nem me importo), fiz questão de ver na estreia. O índio Tonto de The Lone Ranger. Kemosabe e suas trocas sem fundamentos, mas que no fim, como sempre deixou algum recado. Todos os seus absurdos no fim acabam tendo alguma razão.
As ferias estão acabando, infelizmente. Aquela velha rotina de acordar cedo vai voltar, o que significa que chega de filmes pela madrugada. Tão menos tocar pela manhãs os temas de Piratas do Caribe no violino, enquanto fecho os olhos e imagino ele apavorando com a guitarra do lado. Nem mesmo cantar no mesmo horario as canções do cruel e amante inconformado Sweeney , vai dar.
Segunda meus momentos de Paul Kemp voltam. Sai de cena por um tempo a fã que riu e chorou em três semanas de folga e entra em campo a futura jornalista. Que tem por ambição profissional um dia chegar entrevistar todos seus ídolos, incluindo ele, claro. Johnny nunca fica de fora. E penso que se os sonhos matassem, estaria eu sufocada pelos tantos que possuo.
Essa ideia minha de ter feito das minhas férias um especial Johnny Depp, fez com que eu viajasse para tantos mundos e lugares sem precisar sair de casa. Afinal quem precisa de chekin em aeroporto quando o piloto disso tudo é um ator, que já foi pirata, metido a chapeleiro maluco, cabeleireiro e escultor de árvores e gelo nas horas vagas e que do nada resolveu ser um escritor maniaco, quando não está se fazendo de índio ou músico?
E sem mais nhen nhen nhen, só posso dizer que essas férias foram do barulho, mesmo não estando em um private resort ou curtindo minha vida adoidado como o bom Cry Baby. Porque ele a tornou assim. E nessa ultima noite e tantas outras pela frente espero sonhar contigo. Um dia acordada , quem sabe?! afinal, me desculpem o mundo, sou fã e enquanto isso estiver me dando felicidade, continuarei sendo. Pois, John Christopher Depp II foi no que nomeio de pior época da minha pouca vida, a melhor coisa que me apareceu.
Au revoir.
I love you, John.
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Oh god! Like Love so much this smile <3 |