21 de março de 2013

Dia internacional da Síndrome de Down

Eles cantam, dançam, estudam, jogam capoeira, brincam e sorriem como ninguém. E nós que nos denominamos normais nos irritamos com qualquer coisinha e ainda nos damos o direito de mal conseguir fazer duas coisas no mesmo dia.
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena já diria Fernando Pessoa. E qualquer gesto, por menor ou mais simples que seja, em favor de uma causa como  a caminhada de hoje em Campo Grande/MS pelo dia internacional da síndrome de Down, se torna não só valido, como necessário  até para conscientização das pessoas que insistem em ver esse cromossomo a mais que essas pessoas dotadas de alegria e amor possuem, como doença. Ser Down é ser especial passava a mensagem de um dos cartazes. E que graça teria o mundo se não houvesse o diferente? O especial? Uma eterna chatice. Bléh!
A caminhada saiu da praça Ary Coelho indo até a praça do Radio Clube. Algumas poucas quadras que foram tomadas por apenas uma coisa: animação. Essas ruas que passamos hoje junto com aquelas crianças certamente nunca ficaram tão lindas.
Não era um protesto. Era um ato de aprendizagem. De abrir os olhos daqueles que não sabem o que é a síndrome de down e como são únicas essas crianças que só sabem passar amor. 
Hoje meu dia valeu a pena. Valeu a pena porque vi no sorriso de uma criança como a vida pode ser bela e simples. E na boa?! Falando sério?! Quem insiste nesse preconceito fútil,  não sabe o quanto perde de não conhecer os Downs. Afinal, usando as palavras de Cazuza, porém distorcendo o sentindo... Hoje me senti tão Down, porque por um momento vi que é simples ser feliz. 




 





Martin D'Estefani, ex colega de sala,  brincando na praça com um garoto LINDO & FOFO portador da Síndrome de Down