2 de dezembro de 2011

Enfim, dezembro...

Já  se tornou praticamente uma tradição eu fazer a partir do inicio de dezembro, uma retrospectiva das coisas que vi, ouvi ou fiz durante o ano. Dessa vez decidi fazê-la e postar  aqui.
Se tem algo que gosto não importando a época é música. E neste ano ela esteve muito presente na minha vida, até porque me foi apresentado novidades sobre ela que me conquistaram logo de cara, como foi o caso de Jessie J e o Within Temptation.
Pois, bem! Devido a isso, resolvi começar minha retrospectiva com a música. Fazendo uma espécie de playlist do que mais ouvi em 2011, começando por:

  • Memories, Within Temptation- primeira música e banda que até então desconhecia apresentada a mim neste ano. Foi paixão a primeira ouvida e quem curte um metal sinfônico, vai gostar dela assim como eu. 
  •  Domino, Jessie J- com todo perdão da palavra, mas com um puta vozeirão essa mulher simplesmente dominou minha playlist de 2011.
  • Penguin, Christina Perri - delicadeza musical, define. Conheci neste ano e por  algum tempo foi hit da minha singela playlist ^^
  • Music again, Adam Lambert - virou viciioo por muito tempo, hoje nem tanto. Mas uma coisa eu digo: é um dos meus timbres prediletos. 
  • Nosso pequeno castelo , O Teatro Mágico - O teatro mágico na verdade não foi novidade deste ano, a única novidade aqui que eles lançaram um álbum novo e eu, fã desde 2006, simplesmente AMEI a maioria das músicas, inclusive esta. 
  • What you want, Evanescence - outra coisa que já conhecia, mas por ter lançado album novo, foi imperatriz na minha playlist de 2011. 
  •  Wish You Were Here, Avril Lavigne- tenho uma certa ligação particular com esta música, apesar de adorar Avril desde 2007 que foi quando a conheci, essa música é a qual mais me identifico. Mas não tanto quanto Sereníssima do Legião Urbana. 
  •  Codinome Beija-Flor , Cazuza - Aaah Cazuza! Meu Caju. Fiel companheiro de qualquer hora. Ele e uma dose de whisky, combinação perfeita de qualquer momento. E ficar sem ele na minha playlist de todo dia, não dá, não rola, não é de mim.
  • Someone like you, Adele- conheci Adele este ano, e confesso que esta música dela em especial me trás tanto boas como más lembranças.
  • Criminal, Britney Spears- Toda playlist boa que se preze não pode faltar Britney. Ela é ficha carimbada hoje, amanhã e sempre! 
  •  Back to Black, Amy Winehouse - confesso que não escutei muito Amy, mas esta música dela ficou por um tempo no meu top 20 de mais escutadas neste ano. 
  •  Porto Alegre, Fresno- Não sou de ter preconceitos, mas com relação a música sempre fui bem seleta. Nunca fui de me permitir a conhecer coisas novas, ainda mais largar pré-conceitos sobre determinado artista/banda/grupo. Mas Fresno este ano me provou o contrário. Perdi as contas de quantas vezes sai de casa com a música Porto Alegre tocando no meu MP3 ( sim, ainda tenho o velho e bom MP3). Curti o som da banda e cacei saber mais. E sabe que os garotos do  Rio Grande do Sul, são até que bons?
  •  The Edge of Glory , Lady Gaga - o solinho de sax que tem no meio dessa música, a levada ritmica dela e todos os seus componentes animam meu dia não importa como esteja. 
  •  E para finalizar, California King Bed,  Rihanna - Baladinha que me acompanhou nos momentos mais que românticos e nos devaneios mais sonhadores possíveis. 
Estas foram as músicas que mais me acompanharam em 2011. Uma marcando momentos, outras me lembrando pessoas e até mesmo aquelas que me conquistam pelos componentes existentes em cada estrofe, nota e compasso.


    29 de novembro de 2011

    O Teatro Mágico em Campo Grande: anotações de uma observadora

    Nunca fui boa para expressar em palavras a perfeição. Acredito que ninguém seja, até porque perfeição ou beleza não se explica, ela somente existe. Contudo, poderia fazer um relato exato do que tive a oportunidade de presenciar neste ultimo domingo (27), mas prefiro pelo menos desta vez tentar expressar nas palavras que se seguem o que senti com aquele espetáculo que acontecia diante dos meus olhos. 
    Conheci o trabalho de Fernando Anitelli e O Teatro Mágico em 2006 e desde então acompanho quase que de perto o caminho percorrido por eles. Mas jamais imaginei que algum dia pudesse ver tão de perto um show deles. Tão menos que conheceria a eles todos da forma que pude conhecer neste fim de semana. 
    O show, erroneamente chamado assim, já que eu particularmente defino como espetáculo da poesia, pode ser facilmente caracterizado como incrível, inesquecível e inexplicável. 
    Incrível pela emoção das músicas e a profundidade de suas letras, inesquecível pelo espetáculo criado em cima de um palco tão pequeno comparado ao talento de todos e inexplicável por terem conseguido colocar em um lugar três tipos de arte: o circo, a poesia e a música. 
    Confesso que não teve um só momento que o show deixou a desejar. Do começo ao fim prendeu a minha atenção, tanto com as músicas, quanto com as performances dos integrantes, em especial de Andrea e Wallace, respectivamente a bailarina e o acrobata que pulou em certo momento do palco e veio até nós, nos animando ainda mais. 
    Com um show empolgante impregnado de poesia, música e algumas graças do vocalista Fernando Anitelli, aquela experiência foi sem nenhuma dúvida a fiel representação da perfeição. 
    Mas, uma hora o espetáculo teria que chegar ao fim. E por mais que o fim seja um belo incerto, esta foi em partes, a pior parte do show. A parte da despedida deles deixando-nos com um irremediável gosto de quero mais. 
    Porém, eu não queria que acabasse ali. Queria prolongar um pouco mais. Decidi então esperá-los atrás do palco a fim de agradecer pela experiência tão linda vivida ali. Consegui conversar com quase todos, infelizmente lamento não ter tido a mesma oportunidade com Galldino, o violinista da trupe , mas de qualquer forma o carinho e atenção do vocalista Fernando Anitelli comigo e até mesmo dos outros integrantes compensaram de alguma forma esta falta. 
    Sendo que O Teatro Mágico mostrou que não só é possível fazer música independente, como também é possível fazer de um show  um sonho que não queremos acordar. E se eu pudesse voltar no tempo, neste exato momento, voltaria naquele instante em que estava em frente a aquele palco, vendo músicos, artistas e poetas transformarem na frente dos meus olhos meu sonho em realidade.