19 de janeiro de 2013

Fim de semana com Janis Joplin, porque não?

Na música há vários reis como Roberto Carlos, Madonna, Michel e o rei do rock Elvis Presley. Mas todo rei merece uma rainha, assim como Michael tem sua Madonna, Elvis está muito bem acompanhado por Janis Joplin,  a rainha do rock que completaria hoje 70 anos. 
Nascida em 19 de janeiro de 1943, Janis além de ter conseguido esse status de rainha do rock, era também a maior cantora de rock dos anos 60 e a maior cantora de blues e soul da sua geração, e é bem provável que seja até hoje.
Ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte, a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James ( Putz! Etta James, humilha), Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez de sua voz a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60. Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira levando a morte em 1970. 

Só que chega de blá blá blá e tanto lero lero que fim de semana foi criado para se curtir. Então seguindo essa lei divina da maioria, vou ali curtir o meu fim de semana ao som da Queen Janis.  Au revoir!


18 de janeiro de 2013

Dois meses após a morte de sua dona, cão mantém ritual e vai à igreja todos os dias

Tem coisa que realmente só  a natureza explica, como por exemplo  a devoção de um cachorro por algo. Aqui no caso o ritual de um cachorro da raça Pastor Alemão frequentar a igreja que sua dona frequentava dois meses após a morte dela. 
Digamos que tem piadas prontas na noticia, afinal, Pastor e igreja Católica?  E tipo: Alemão e Itália? Tudo a ver, só que não. Affs -.-' Fail essa! Mas, vamos continuar a noticia, né minha gente?

O pastor alemão chamado Ciccio fica parado em frente ao altar da igreja de Santa Maria Assunta, na vila de San Donaci, na região da Puglia, segundo a imprensa local.
Ele vai ao local todas as tardes, após os sinos baterem para chamar os fiéis para a missa, repetindo o ritual que cumpria com sua dona, Maria, morta em novembro.
Atualmente o cachorro vive na própria igreja, em um lugarzinho coberto e recebe água e comida todos os dias. E detalhe: ele nem cobra dizimo ok? Chupa essa RR Soares! .-. Fail, mais uma vez! Depois dessa acho que não há mais nada para falar. A não ser que aprendam humanos: animais conseguem ser bem melhores que muitos de nós, então não os ofenda chamando alguém da nossa espécie de animal, tão menos mulheres chamando os homens de cachorros. Não merecem tal elogio!


Au revoir. 

O Pastor alemão Ciccio na igreja

17 de janeiro de 2013

Tarantino's Mind


Alguém já parou pra pensar nos filmes de algum diretor que goste? Na curta-metragem pouco conhecida pelo grande público,  Tarantino’s mind, dois amigos se encontram em um bar e começam a especular sobre o cinema e o processo criativo de um dos mais importantes cineastas da atualidade, Quentin Tarantino. Cineasta este que confesso não gosto muito não. Sorry!
Este curta-metragem made in Brasil, estrelado por ninguém mais que Seu Jorge e Selton Mello,  direção e roteiro coletivo da 300 ML e produção da Republika Filmes esteve entre os dez filmes internacionais mais votados pelo público na décima oitava edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo. Ou seja, não é pouca coisa, pelo menos não por aqui. 
Eu que adoro cinema,  me apaixonei. Mas resta a dúvida se o próprio Tarantino já viu e disse algo sobre essas pistas e teorias da conspiração que, pelo menos, nos fazem pensar se ele não estaria brincando conosco dividindo um única história em várias outras todo esse tempo.

O curta - metragem na integra:

16 de janeiro de 2013

A lenda da coruja branca


As corujas trazem consigo diversos significados, mas, o mais fortes deles é o de mau presságio devido o seu pio assustador que muitas vezes cortam o silêncio da madrugada. Porém, também são vistas como simbolo de mistério e da filosofia, por serem consideradas na mitologia como sábias. E por terem tantos significados são personagens de diversas lendas como esta abaixo.

Uma estradinha de terra vermelha cruzava a imensidão de pés de café sob uma fina e compacta poeira. Pela estradinha uma carroça em alta velocidade parecia querer vencer o tempo e a velocidade.
E não era pra menos, na carroça viajava a velha parteira dona Irina, que fazia de sua vida o esforço para trazer ao mundo mais uma criança.
Dona Irina como era conhecida tornou-se a líder espiritual daquela região, viajava por entre os benzimentos e os conselhos. Cuidava para que as crianças viessem ao mundo através de suas mãos. Uma mulher forte, intrigante, misteriosa. A sua fé conduzia os pensamentos das mais diferentes opiniões. Pra alguns, uma bruxa ligada aos feitos sombrios dos rituais e de magias. Pra outros, uma mulher abençoada por Deus.
Irina, não media esforços para ver seu povo bem. Cruzava noites em claro, não comia pra mais de vezes apenas para acalentar um pobre moribundo.
Lembro-me que meados do mês de agosto as tardes eram longas, os cafezais do norte do Paraná reluziam seu verde forte, imponente. Nas colônias os caboclos se agitavam para um ano farto e feliz. Naquele mês a cegonha tinha sido generosa, pois quatro mulheres que estavam grávidas deveriam dar a luz. Dona Irina já havia preparado todo seu aparato para a grande missão. Na fazenda do Taquaruçu, Dona Maria engravidou e daria a luz ao estripulento Inhá, na Fazenda São Vicente, Katarina pariria Toim, já na Fazenda Quebra Canoas nasceria o Mauro, filho do Léro-léro, enquanto que no vilarejo do Panema, dona Julia trraia ao mundo, Jubinha. Mas para Irina tudo se resolveria numa questão de fé, organização e um pouquinho de sorte. A vida caminhava lentamente como tudo naquela região. O rio Engano abastecia as pequenas casas ainda de madeira, o João Preto ainda gargalava sua caninha, o Joaquim com seu radinho sofria com a fase ruim de seu time “ o Santos”. Tudo parecia na maior normalidade até que entrou pela vila na maior da correria o peão Agildo montado em seu pangaré rumando-se a casa da velha benzedeira. Ainda de sobre seu cavalo e muito afoito foi dizendo:
___ Corre dona Irina, pois o trem ta brabo lá na fazenda. Dona Maria parece que vai dar a luz e estão dizendo que dona Katarina, dona Julia e Bastiana também estão passando mal. Parece dona Irina que as quatro mulheres vão dar a luz de uma só vez.
___ Não se preocupe meu filho, há jeito pra tudo. Disse dona Irina com uma calma invejável. Acenou ao seu Zé que já vinha com a carroça arriada. Dona Irina juntou seus apetrechos de parteira jogou tudo dentro de uma mucuta, subiu na carroça e dirigiu-se rumo as fazendas.
Há tempo não chovia na região e naquele dia as pesadas nuvens pareciam programar uma tempestade. O vento já havia chegado fazendo da região um caldeirão de poeira vermelha cobrindo todo o céu. Era tanta poeira que o céu ficou vermelho, um cenário arrepiador.
Mas a velha parteira não se intimidava e cruzando aquela ventania empoeirada chegou a Fazenda Taquaruçu onde dona Maria já iniciava o parto. E foi assim, com sua calma e sua sabedoria popular que dona Irina trouxe ao mundo o forte Inhá. Sem perder tempo montou na carroça de seu Zé e rumou-se a Fazenda Dois Irmãos, onde Katarina sofria de dores com a chegada do garoto Toim. Enfim a chuva chegou, mas diante a alegria de ver a terra molhada novamente chegou também a preocupação, pois ventava muito, e como se não bastasse com a chuva veio o granizo. E agora, aquela que era uma empoeirada e seca estrada, se tornara em um escorregadio e intransponível mar de lama. Mas para a velha guerreira, só Deus a impediria de ver mais um rebento chegar ao mundo.
A chuva era muito forte, o vento jogava a carroça de um lado paro o outro, mas não demorou muito a Fazenda Quebra Canoas recebia a visita da velha parteira. E foi assim que Mauro veio ao mundo para somar mais um encapetado caipirinha naquelas bandas.

Os sinais de cansaço já incomodavam a mulher, mas ainda havia uma criança para vir ao mundo, e ela não poderia falhar. Aconselhada a esperar a chuva passar, ela não se intimidou dizendo:
___ A natureza não espera, e eu também não. Dizendo assim já estava sobre a carroça e chamando pelo velho Zé.
A chuva não dava trégua, o vento aumentava, o granizo caia com pedras lançadas por estilingues. Mas a missão precisava ser cumprida.
O velho burro que puxava a carroça já não resistia mais. E ao passar pela ponte branca do rio Engano o animal escorregou-se na lama da estrada vindo a lançar a carroça contra um barranco. Dona Irina e seu Zé foram jogados fortemente contra a mureta de proteção da ponte. Seu Zé nada sofreu, mas a velha parteira por ter batido com a cabeça, ficara por alguns minutos desacordada e quando voltou a consciência notou um corte profundo na altura do supercílio. 
Dona Irina arrancou de dentro da mucuta um lenço, enrolou na cabeça, pegou o velho Zé pelo braço e rumou-se a casa de dona Julia.
Cambaleou, mancou, quase se rastejou, mas em pouco tempo batia a porta da casa da mãe em trabalho de parto.
E não demorou muito se refez, e entre um carinho e outro ao corte do cordão umbilical a velha parteira trouxe ao mundo o moleque Jubinha.
Dona Julia abraçava pela primeira vez a sua cria, enquanto no fundo da sala de piso de assoalho dona Irina fechava os olhos e ali mesmo nos braços de seu companheiro, morria.
Porem, diante a bondade daquela vivente, os deuses não permitiram que ela simplesmente se fosse como um ser comum. A chuva cessou, nenhuma pedra de granizo mais caiu. O céu tornou-se límpido e de um azul estonteante.
Foi assim diante deste cenário e ao som do choro do recém nascido que uma luz vinda dos céus entrou pela janela daquela casa, cobriu o corpo já inerte da velha mulher e numa misteriosa metamorfose a parteira foi se transformando numa imponente e linda coruja branca.
E desde este dia, ela vive pelos sertões do Paraná num voo solitário, cortando o silencio da madrugada e anunciando a chegada de mais um bebe.

14 de janeiro de 2013

Music Monday: Whataya Want from me

Um sonho talvez seja ver Adam Lambert e P!nk dividindo o palco e de preferencia com a música Whataya want from me, que acho um pouco difícil não ser uma das que eu mais gosto dessa dupla.
Por enquanto as versões existentes na web são montagens feitas por fãs, como essa que eu vou postar aqui,  mas que não deixa de ser a perfeição, afinal, é Pink e Pink diva muito, ainda mais juntando ela com Adam Lambert que samba na cara da sociedade. 
"Whataya Want from Me?" é o terceiro single oficial de Adam Lambert, lançado como o segundo single de  seu álbum de estreia For Your Entertainment, em 6 de março de 2010 (Três dias antes do meu aniversário, só pra constar, hehe).
A música foi escrita por Pink, Max Martin e Shellback. Ela chegou a ser gravada pela Pink para o seu quinto álbum Funhouse, mas a música no final acabou ficando de fora. Foi produzida por Max Martin e Shellback, ambos já haviam colaborado para artistas como Pink,Britney Spears, Katy Perry e ex-participantes do reality show American Idol (além de Adam) como Kelly Clarkson, Daughtry, Allison Iraheta e Carrie Underwood. 

Então chega de blá blá blá e bora dar play nessa bagaça que é a cara da riqueza!

13 de janeiro de 2013

Carta para o que um dia foi...


Liverpool,  10 de janeiro de 2011

Hoje acordei olhando para o céu e vi nele toda a nossa história desenhada. Como em um filme ela passava em cada uma das nuvens que o vento carregava. E assim você aos poucos se foi...
Não irei dizer que foi só admiração. Talvez eu tenha te amado mesmo, como jamais amei outro alguém. Cada amor é único já diria algum poeta clichê desses, mas você, bom...você foi bem mais que isso. Você  foi  a manhã de muitos dos meus dias. 
Quis transformar tudo isso em canção, mas era muito pouco tempo para tanta lembrança guardada, para tanta emoção, para tantos momentos bons que tive ao seu lado. Momentos simples, confesso. Que de nada importavam, mas que fizeram de você algo especial. 
Hoje a nossa história quem escreve é a saudade. A falta daquele sorriso, de lado, dos pedidos de desculpas, das vezes que falava, quando falava dos seus sonhos, planos, projetos, dividíamos isso junto, sempre,  acrescentando algum luxo, algum glamour. Mas nada me faz falta do que aquele seu olhar. Ah seu olhar, foi isso que me encantou. Talvez eu via uma vez ou outra alguma tristeza  mas enxergava bem mais que isso neles. Sinto falta de como esperávamos  mesmo a gente não acreditando, lá no fundo, que nada iria melhorar, que algo melhorasse. Esperança, talvez tenha sido essa sua melhor lembrança, que naquela nuvem maior que o vento com alguma dificuldade levava, ficou, além de me fazer crer no que já não acreditava mais. Foi um susto quando descobri o que realmente sentia por você. Mas sabia também que não poderia esconder e que você era quase que uma divindade, impossível de alcançar. E não poderia ter tido outra decisão que não a de desistir sem nem tentar. 
As nossas canções não tocam mais, os momentos são só memórias agora. Não sinto mais ciumes nem inveja de quem possa estar ao seu lado. O tempo nos guiou para caminhos diferentes. Separados, e o amor que tive, bom, esse agora só posso dizer que um dia foi...

Com carinho, passado.