12 de janeiro de 2013

Réquiem for a Dream: a psicodelia do vicio


Estrelado por Jared Leto, Réquiem for a dream traz as consequências do vicio em uma psicodelia de cenas entre uma história e outra. 
Com uma trilha sonora impecável e uma visão frenética, perturbada e única sobre as pessoas que vivem em desespero e ao mesmo tempo cheio de sonhos, o filme dirigido pelo mesmo diretor de Black Swan, Darren Aronofsky, traz consigo a agonia de cada personagem. 
Harry Goldfarb (Jared Leto) e Marion Silver (Jennifer Connelly) formam um casal apaixonado, que tem como sonho montar um pequeno negócio e viverem felizes para sempre. Porém, ambos são viciados em heroína, o que faz com que repetidamente Harry penhore a televisão de sua mãe (Ellen Burstyn), para conseguir dinheiro. 
Já Sara, mãe de Harry, é viciada em assistir programas de TV. Até que um dia recebe um convite para participar do seu show favorito, o "Tappy Tibbons Show", transmitido para todo o país.
Para poder vestir seu vestido predileto, Sara começa a tomar pílulas de emagrecimento, receitadas por seu médico. Só que, aos poucos, Sara começa a tomar cada vez mais pílulas até se viciar também no medicamento. 
Definitivamente por maior que sejam os sonhos ou a intenção deles, o filme mostra bem que não podemos torná-los um vicio, ou fazer de um vicio nosso um meio para obter nossos sonhos. 
Réquiem for a dream não abusa dos fenomenais efeitos visuais vistos atualmente nos filmes, mas traz uma história tão intensa e profunda que você sairá dele atônico, sufocado e no mínimo perturbado com tudo que viu. E acreditem que  isso não é ruim. É apenas a sétima arte mostrando-lhe um pouco mais de realidade.


11 de janeiro de 2013

Saudades liberdade de poder ser o que é


Escrevi aqui sobre a perda de um colega de sala de aula por um motivo extremamente arrogante, ignorante e arrisco a dizer até que imperdoável, recentemente. Hoje, tomei conhecimento de que 366 gays foram assassinados no país por serem o que são: GAYS. E aí você para e pensa: conheci um que entrou nessa estatística.
 Mesmo antes disso tudo, sempre defendi com garras e dentes a liberdade individual de se optar ser o que quiser. Acho que essa de fazer da nossa vida um verdadeiro BBB deveria ser imposto um limite. 
A mídia tem essa mania e observo isso com a especulação ferrenha em cima dos artistas. O cara não pode nem sentar que já estão divulgando: “Fulano sentou em uma cadeira de acrílico”. Sei lá, sei que muitos vivem disso, mas um pouco de privacidade e liberdade de escolha não faz mal a ninguém. Um bom exemplo disso é a recente declaração do ator José de Abreu dizendo ser bissexual. O que o povo tem a ver com isso? É o deles que ele tá dando? Não! Por isso penso que se algum dia eu me tornasse famosa seria um pouco como o Johnny Depp: vida profissional você pode especular a vontade, mas minha vida pessoal, por favor, respeite. E eis que chego à palavra chave de tudo isso: RESPEITO. E é justamente isso que precisamos aprender: a respeitar, mesmo que não gostando. Ninguém pede para aceitar, apenas respeitar. No meu caso eu não só aceito, como admiro e respeito os gays pela forma como eles veem a vida. Talvez até por isso que os defenda tanto, ou talvez até porque de alguma forma eu entenda que esse preconceito imposto a eles, por uma opinião religiosa ou do que ser normal feat natural, seja tão retrógrado quanto a boca de quem argumenta algo assim. Argumento por sinal tão cheio de perguntas que se torna falho. Afinal , argumento bom eu acredito que seja aquele que não lhe deixa duvidas. E algumas dessas perguntas são, por exemplo à aqueles que argumentam que os Gays não são obras de Deus: Vocês creem tanto em Deus a ponto de não confiar no julgamento dele e matar? Afinal, o que é pecado? Se dizer cristão, mas matar alguém simplesmente porque acha que vai contrario as suas tradições ou oferecer a mão  à aquele que precisa? Porque até aonde aprendi, um dos dez mandamentos é ame o próximo como vos amei e um outro diz para não matar. Sem contar que Jesus Cristo foi condenado pelos Judeus por não acreditarem ou não aceitarem ele no povo deles. E a aqueles que dizem que ser gay é crime, porque raios não deixam a lei terrena puni-los como se deve? E para quem diz que ser gay foge do que é normal ou natural, você estrangular, esfaquear ou matar na porrada alguém é coisa que nem animal faz. Então sorry, darling’s, mas lamento informá-los que as argumentações de vocês andam um tanto fraquinhas, ultimamente. 
Ser gay não é crime, tão menos coisa do diabo, tão menos algo anormal. Talvez os gays sejam uma forma que Deus arranjou para demonstrar sua fúria diante do ódio desses que se dizem ser dignos de serem chamados filhos de DEUS. 

Então acho que deveríamos nos preocupar mais com o que os nossos políticos fazem com um dinheiro, que esse sim é nosso, do que  com quem o vizinho está namorando.

E antes de terminar esse texto vou confessar duas coisas: muitas vezes acho mais lindo ver o amor gay do que os amores héteros e escrevi isso escutando Adam Lambert, que para quem não sabe é gay e dá uma lição em muito cantorzinho de boy band por aí.


> More Love.
> More Peace
> More Laugh
> More Music
> More Life.

                                                                                                

7 de janeiro de 2013

Muito quero: unhas decoradas

É cada modelo de unha que me aparece nessas redes sociais que meu desejo é um só: muito quero todas!
Então aproveitei para fazer um top10 de algumas unhas decoradas que eu curti até hoje. Bora lá...

Isso na balada é luxo, glamour e ostentação :O






6 de janeiro de 2013

Filme da semana: Tão forte e tão perto

Tendo como base a história de um garoto que perdeu o pai na tragédia do 11 de setembro, Tão Forte e tão perto, que só tive a chance de assistir ontem, mostra também que com um pouco de determinação é possível alcançar o que se deseja.
Após perder o pai no ataque às torres gêmeas no fatídico e inesquecível 11 de setembro de 2001, Oskar Schel, interpretado por Thomas Horn (VI), começa uma busca por respostas baseando-se em um sobrenome e uma chave guardada por seu pai, passando algumas vezes por cima dos seus próprios medos.
Apesar do elenco conter nomes como Tom Hanks, Sandra Bullock e Viola Davis, a atuação de Thomas se destacou, fazendo do enredo batido,  algo emocionante e intenso a ponto de valer a pena assistir. 


Au revoir.