Semana passada andei saindo da toca. Diferente de tatu, não saí para comer, mas sim para resolver assuntos e mais assuntos que no fim acabou dando em nada. Fue fue fue...Mas, nessas indas e vindas, vi uma certa aglomeração de gente na praça da cidade. Curiosa como sou, me empoleirei no meio do povo para ver o porque de tanto reboliço. Me deparei, com um artista que com tinta, daquelas que usam para pichar muros ou até mesmo fazer grafites por aí, pintava ali na hora, belas paisagens com tudo que tinha direito.
O nome do artista é Bonny, segundo me falaram na roda ele pinta desta forma desde seus 8 anos de idade. Não é brasileiro e sim Peruano, de Lima para ser exata. Vendia suas obras na praça na hora em que passei por trinta reais ou então a sorteava e para participar deste sorteio só era preciso dois reais e um pouco de sorte. E desta forma, a partir desta colaboração ele compra suas tintas. Ou melhor, suas latas de spray coloridas. De Campo Grande soube que sua próxima parada seria Belo Horizonte.
Tenho um pé na arte e essa ''descoberta'' foi uma grata surpresa naquele dia. Não só uma grata, mas uma bela surpresa a qual pude presenciar por aqueles minutos em que o tempo foi ali apenas um mero detalhe.
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