“Na vida real, eu nasci em 15 de março de 1962″ já dizia Mafalda em sua carta de apresentação. Pois, mesmo não tendo ocorrido a campanha para qual foi criada, Quino, o cartunista criador da personagem guardou as tirinhas publicando-as pela primeira vez em 29 de setembro de 1964 na revista Leoplán, levando a partir disso, poucos meses para que a pequena se tornasse um ícone infantil.
Sendo muitas vezes comparada ao personagem Charlie Brown, de Charles Schulz, principalmente por Umberto Eco em 1968, Mafalda habitou muitos dos jornais que li desde que me entendo por gente, sendo que hoje, completa-se 49 anos que essa tirinha (muitas vezes contendo mensagens de cunho humanístico e de paz mundial através de uma garotinha que se rebelava com o estado atual do mundo) teve sua primeira publicação nesta revista, onde primeiramente ela surgiu com seus pais, sendo Filipe acrescentado em janeiro de 1965.
Tendo partido a proposito a sugestão de que Mafalda viesse a ser um cartoon de verdade, do editor chefe desta mesma revista, Julián Delgado, que também era amigo do cartunista.
Imagino que Mafalda hoje estaria se rebelando contra a atual situação do Quênia e é lógico sobre as armas químicas na Síria. Tirando outros fatores que existem desde quando ela foi concebida, como o fato de alguns terem muito e outros terem muito pouco, a saúde pública em frangalhos, etc.
Mas de onde veio o nome Mafalda?
O nome dessa personagem encantadora foi inspirado pela novela Dar la cara, de David Viñas, tendo a mesma novela também inspirado alguns outros personagens criados em 1962 para um cartoon de propaganda que deveria ser publicado no diário Clarín. Mas o jornal rompeu o contrato e a campanha foi cancelada.
Mas como tudo que é bom dura pouco, Mafalda teve seu fim em junho de 1973, quando o cartunista Quino decidiu cortar a publicação de suas histórias. Sendo que desde então o cartunista resolveu trazer de volta Mafalda algumas poucas vezes, como por exemplo, em 1976, onde a personagem ilustrou um pôster para a UNICEF mostrando a Declaração Universal dos Direitos da Criança.
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